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Trabalhadores aprovam o indicativo de greve por unanimidade | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Trabalhadores aprovam o indicativo de greve por unanimidade| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Os motoristas e cobradores de Curitiba e Região Metropolitana devem entrar em greve na próxima terça-feira (1.º). A decisão foi aprovada em duas assembleias realizadas pelo sindicato dos trabalhadores (Sindimoc) nesta sexta-feira (27), uma às 10h e outa às 15h. Se o pagamento da primeira parcela do 13.º salário dos trabalhadores não for feito, a paralisação deve começar à zero hora de terça-feira (1º).

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Aprovada por unanimidade, a decisão ocorre dois dias após o anúncio das empresas de transporte de que pretendem demitir pelo menos dois mil trabalhadores, tanto das linhas que operam em Curitiba, quanto da região metropolitana. Além disso, os responsáveis pelas empresas de ônibus informaram que não teriam como pagar o 13.º salário dos servidores e que precisariam negociar as rescisões.

Além da greve, os trabalhadores referendaram a proposta do sindicato de entrar com ações judiciais na Fazenda Pública. O Sindimoc quer obter dados sobre os custos de operação das empresas. O objetivo seria “abrir a planilha do transporte coletivo”.

Procurado, o sindicato das empresas (Setransp) informou que não irá comentar a greve até a próxima segunda-feira (30), data prevista para a primeira negociação mediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT-PR). Além de empresas e empregadores, a Urbs, que organiza o transporte em Curitiba, e a Coo (Comec), responsável pelas linhas metropolitanas, devem estar presentes.

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A Urbs informou que irá entrar com medidas judiciais para garantir a frota mínima de ônibus durante a possível greve. Além disso, as áreas de fiscalização e operação estão em alerta para agir em caso de paralisação do transporte. Até as 16h desta sexta-feira, a autarquia não tinha sido notificada oficialmente da greve.

Administrativo

Além de motoristas e cobradores (representados pelo Sindimoc), trabalhadores dos setores administrativo, de manutenção e tráfego das empresas de transporte também podem entrar em greve. São cerca de três mil funcionários, representados pelo Sindeesmat. O presidente desse sindicato, Agisberto Rodrigues Ferreira Júnior, acredita que pode haver demissões também nestas áreas. A assembleia da categoria será no fim da tarde dessa sexta-feira (27).

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