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As chuvas que atingem a Região Sul do país já deixaram 11 mortos, pelo menos 21 mil desalojados (pessoas que tiveram de sair de casa e estão com parentes e amigos) e 2 mil desabrigados (que não têm para onde ir e seguirão para abrigos públicos). Desde sexta-feira, foram três vítimas: além das duas de Antonina, no litoral do Paraná, houve uma morte confirmada em Palhoça, no sul de Santa Catarina.

Na semana passada, oito pessoas haviam morrido em uma enxurrada em São Lourenço do Sul, no Rio Grande do Sul. A cidade havia decretado estado de calamidade pública na quinta-feira. A Defesa Civil gaúcha in­­­formou que oito municípios foram atingidos e quatro decretaram situação de emergência: Turuçu, Araricá, Maquiné e Lajeado do Bugre.

A Polícia Civil e a Brigada Mili­­tar de São Lourenço do Sul receberam denúncias sobre falsos alertas de enchentes. Segundo o jornal Correio do Povo, testemunhas dizem que quatro homens em um Voyage branco com uma caixa de som orientam os moradores a deixar suas casas. A polícia acredita tratar-se de tentativas de furtos às residências.

Em Santa Catarina, mais de 10 mil pessoas tiveram de deixar as casas após as chuvas. Há 583.050 pessoas afetadas pelas chuvas em 16 cidades do estado, de acordo com relatório da Defesa Civil. Os municípios mais afetados foram Pomerode, Corupá, Ilhota, Joinville, Indaial, Schroeder, Rio dos Cedros, Blumenau, Jaraguá do Sul, Brusque, Palhoça, Camboriú e Guabiruba.

O município de Rio dos Cedros decretou estado de calamidade pública e Schroeder entrou em situação de emergência. Foram registrados danos em 4.607 residências no estado. O maior número de pessoas que tiveram de deixar suas casas foi registrado em Joinville, onde 7.200 ficaram desalojadas e 25 buscaram abrigos públicos.

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