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UPP de Nova Brasília, no Rio de Janeiro, no dia seguinte à morte de soldado por traficantes | AFP PHOTO/VANDERLEI ALMEIDA
UPP de Nova Brasília, no Rio de Janeiro, no dia seguinte à morte de soldado por traficantes| Foto: AFP PHOTO/VANDERLEI ALMEIDA

O Complexo do Alemão, na zona sul do Rio, está com o policiamento reforçado nesta terça-feira, após uma policial militar ter sido morta na noite de segunda-feira em decorrência de um ataque a sede administrativa da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) que funciona na região.

Segundo a PM, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) está no local e buscas estão sendo feitas desde a noite de segunda, mas até hoje pela manhã nenhum suspeito foi identificado.

Em nota, a Secretaria de Segurança do Rio afirmou que a soldado Fabiana Aparecida dos Santos foi vítima "dos fuzis de alto poder utilizado por traficantes que ainda resistem à pacificação nos Complexos do Alemão e da Penha". A pasta disse ainda que o processo de pacificação continua até a "reconquista do território".

A polícia também pede que a população colabore através do Disque-Denúncia (0/xx/21/2253-1177) e do 190, fornecendo informações que possam levar à localização e prisão dos responsáveis pela morte da soldado.

Moradores apontam que uma moradora também foi atingida pelos tiros durante o ataque de ontem e teria sido levada ferida para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas a informação não foi confirmada.

Moradores

Segundo moradores do Complexo do Alemão, no domingo, policiais da UPP teriam agredido pessoas no interior da comunidade chegando a jogar spray de pimenta nos olhos de um morador.

Em fevereiro passado, a Nova Brasília foi o local do maior confronto entre traficantes e homens do Exército durante os 19 meses de ocupação. Durante duas horas, homens armados trocaram tiros de fuzis com os militares. O Exército deixou o local há cerca de duas semanas.

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