Há um ano a prefeitura de Curitiba prometeu revitalizar o Passeio Público, mas o primeiro parque de Curitiba espaço permanece na mesma situação. Os projetos estão engavetados e sem data para sair do papel. As obras chegaram a ser discutidas em uma audiência pública na Câmara Municipal, realizada em março de 2014, mas nada de concreto foi realizado.
PAC 2
Através do PAC 2, , a prefeitura de Curitiba informa que serão repassados R$ 408 milhões, via Ministério das Cidades, para as seguintes obras: a conclusão da Linha Verde – com custo de R$ 271,7 milhões (R$ 179,3 do governo federal), ampliação da capacidade e da velocidade das linhas de ônibus BRT – com custo total de R$ 189,6 milhões (R$ 149,5 mi do governo federal) e a requalificação da Linha Inter 2 – custo de R$ 102,46 milhões (R$ 79 mi do governo federal)
O poder público municipal informa que a revitalização do Passeio ficará em segundo plano, por enquanto, devido a outras obras que estão inseridas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 –Pacto da Mobilidade, do governo federal. A assessoria da prefeitura afirma que há prazos que precisam ser cumpridos para que essas intervenções sejam realizadas.
Dessa forma, a prefeitura diz que as obras no Passeio Público serão realizadas, mas no momento não é possível especificar uma data.
O projeto de revitalização prevê a criação de uma área destinada às crianças, mais ciclovias, novos jardins e uma Praça da Música, além de uma revitalização dos viveiros e do espaço da feira de orgânicos e de uma torre de observação para melhorar a segurança no local. O plano foi elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).
Segundo o projeto, a feira dos orgânicos, que atualmente acontece aos sábados, passará a ser definitiva, com uma estrutura fixa aos feirantes. O palco flutuante também deve ser revitalizado.
Para aumentar as áreas destinadas a pedestres e ciclistas, a circulação de veículos dentro do Passeio Público será limitada. Os postos da Polícia Militar e da Guarda Municipal serão deslocados para a área externa. Dessa forma, além de eliminar o tráfego de viaturas, haverá a possibilidade de ações policiais preventivas no entorno do Passeio.
A pipoqueira Marlene Lúcia França, que trabalha há nove anos no local, afirma que o movimento de visitantes diminuiu muito recentemente. “Tem dias que não vem quase ninguém”, diz. Ela acredita que é necessário ter mais atrações no local. “Poderia ter mais animais. É preciso alguma coisa diferente para fazer as pessoas visitarem o espaço.”
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