O quarto ocupante do avião que caiu na noite de terça-feira (6), entre Almirante Tamandaré e Rio Branco do Sul, na região metropolitana, morreu no Hospital do Trabalhador, em Curitiba, na madrugada desta quarta-feira (7). A vítima era segurança de uma empresa de transportes de valores. Além dele, o piloto, o co-piloto e outro segurança morreram no local do acidente.
No início da tarde, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), confirmou a identidade do segurança: Vilmar Rodrigues, de 43 anos, que morava em Curitiba. As outras três vítimas também foram identificadas oficialmente: o piloto Carlos Gilberto Mohr, 51 anos (que seria de Jaraguá do Sul - SC); o co-piloto do avião, Leandro Ferreira dos Santos, de 22 anos (de Curitiba) e o outro segurança Leonardo Uchoa Lessa Azevedo, 31 anos (de Alagoas). Segundo a Sesp, apenas o corpo de Leonardo ainda não foi liberado para o sepultamento.
O bimotor, modelo PAY2 Cheyenne, havia decolado em Dourados (MS) e transportava dinheiro a Curitiba, mas desapareceu do radar da Infraero no fim da tarde de terça-feira. Segundo a Polícia Militar (PM), o avião foi encontrado por volta das 19h30, no bairro Tranqueira, zona rural de Almirante Tamandarré.
Seripa vai apurar causas do acidente
Segundo o oficial de segurança de voo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, o major Marcos Antonio dos Santos, há indícios de que o piloto tenha tentado fazer um pouso de emergência no local, um vale descampado. Durante o procedimento, o bimotor bateu na copa de uma árvore e girou, caindo de frente. "O avião caiu de console [bico da aeronave], batendo a parte dianteira e a asa direita contra o gramado", disse.
Apesar disso, ainda não é possível afirmar o que causou a queda do avião. Uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V) vai apurar o que provocou o acidente. Na manhã desta quarta-feira, integrantes do grupo estavam no local onde a aeronave caiu, para iniciar os levantamentos. O laudo conclusivo deve ser emitido, no máximo, em três meses.
De acordo com informações do Cindacta II, órgão responsável pela fiscalização do tráfego aéreo na região sul, a aeronave pertence à Hercules Táxi Aéreo, contratada pela empresa de transporte de valores Brinks.
Logo após o acidente, o Grupamento Aéreo da Polícia Militar (GRAER) foi acionado e designou um avião e dois helicópteros - um deles da Casa Militar (CM) do governo do estado - para o atendimento da ocorrência. Uma equipe da Brinks também foi ao local, para recolher os malotes de dinheiro que eram transportados pela aeronave.
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