Mais dois sindicatos que representam professores das universidades estaduais confirmaram, nesta segunda-feira (2), em assembleia, que continuarão em greve. Na Associação de Docentes da Unicentro (Adunicentro), cerca de 300 professores aprovaram a manutenção da greve.
A instituição têm, ao todo, cerca de 800 professores. “Há uma indignação generalizada em torno das alterações na Paranaprevidência, na autonomia universitária e, obviamente, o atraso no terço de férias”, diz o representante do comando de greve Thiago Reisdorfer.
Manoel Moabis, representante do comando de greve e integrante do Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Sinduepg), disse que houve aprovação unânime pela permanência da greve dos professores na universidade. Cerca de 400 pessoas estiveram em assembleia na tarde de segunda (2), com duração aproximada de duas horas. “Mantivemos a greve considerando que o governo do estado não abriu negociação com as universidades, o governo apenas comunicou o que pretende fazer e está muito longe de atender às reivindicações.”
Os servidores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e da Universidade Estadual de Maringá (UEM) também decidiram por manter suas paralisações.
Outras instituições – Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp)– realizam suas assembleias nesta quarta-feira (4). A tendência é de que elas também decidam pela manutenção das greves.
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