Se a tradição da pesca passa de geração a geração, o costume de visitar os mercados de peixes também passa de pai para filho. Na quarta-feira pela manhã, três gerações da família Martinski, de Curitiba, estavam reunidas no mercado de peixe de Matinhos, comprando caranguejo, marisco e camarão. "Eu vinha aqui com a minha mãe que, hoje, aos 90 anos, continua frequentando o mercado. Depois, trouxe a minha filha Priscila, e agora venho com o meu neto", diz o engenheiro Perci Martinski, de 69 anos. "Lembro de vir com o senhor aqui quando eu tinha uns 5 anos, lembra, pai?", perguntava a arquiteta Priscila Martinski, enquanto o filho, Pietro, de 3 anos, olhava fascinado para os caranguejos.
A razão para a família Martinski se manter fiel ao mercado por todos esses anos, segundo Perci, está nos laços de confiança estabelecidos. "A gente já confia na palavra dos vendedores daqui. Comprar fruto do mar estragado é coisa séria e eu, até hoje, nunca tive problemas com os produtos do mercado", conta Perci, diante do vendedor de caranguejo João Luís Oboite, 28 anos. "A gente faz tudo para deixar o cliente satisfeito", garante Oboite.
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