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Os candidatos à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB)lamentaram a morte de Eduardo Campos (PSB) nesta quarta-feira (13).

A presidente Dilma Rousseff determinou o cancelamento de todas as atividades de sua campanha previstas para esta quarta-feira (13) nos Estados e reuniões em Brasília. O comitê da presidente na capital federal vai encerrar as atividades, segundo a assessoria da campanha petista. Integrantes da campanha de Dilma estão em estado de choque com a notícia.

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, cancelou na tarde desta quarta-feira, 13, toda a agenda de hoje no Rio Grande do Norte e também os compromissos que estavam previstos em Patos, na Paraíba. Assim que seu avião aterrissou em Natal, Aécio recebeu as informações sobre o acidente envolvendo a aeronave de Eduardo Campos (PSB) e desceu para dar uma declaração à imprensa. "Estamos todos absolutamente perplexos com as notícias envolvendo o candidato e meu amigo Eduardo Campos", disse Aécio.

O vice-presidente da República, Michel Temer, também lamentou o falecimento do candidato Eduardo Campos (PSB) por meio de nota. "Não há palavras para descrever a tragédia que hoje se abateu sobre a política brasileira", afirmou.

O candidato do PSC à Presidência, Pastor Everaldo, lamentou a morte do seu adversário na corrida eleitoral, Eduardo Campos (PSB), dizendo que perdeu um amigo. Em nota, Pastor Everaldo afirmou que Campos era um homem de bem, pai de família e um cidadão que teria muito a contribuir com a democracia brasileira. "Estive com ele na semana passada e pude perceber o comprometimento dele com o país. Meus pêsames à família, aos amigos e que Deus conforte a todos", manifestou.

Luciana Genro, candidata pelo Psol, recebeu com "perplexidade e emoção" a notícia e cancelou sua agenda de campanha. Em luto, solidarizou-se com as famílias dos presidenciáveis e demais vítimas, e considerou esta uma "tragédia sem precedentes na história democrática".

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), cancelou sua agenda como candidato ao governo do Rio Grande do Norte. Alves anunciou a suspensão de suas atividades de campanha pelo Twitter. Ele publicou uma mensagem na rede social dizendo que o Brasil vai sentir falta de Campos.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, cancelou sua participação no evento Fórum Exame, na cidade de São Paulo, informou a organização do evento. Ele já está retornando para Brasília, após cancelar participação, por causa da morte do candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos.

Deputado federal pelo PSB, partido de Campos, Beto Albuquerque lançou uma declaração: "Nós estamos chocados. Não esperávamos nunca um acontecimento desta natureza. Nem sabemos ainda das reais causas, mas temos a triste informação de que perdemos nosso grande timoneiro nesse processo eleitoral".

PT

O presidente do PT, Rui Falcão, nota na qual afirma que o partido "manifesta imenso pesar" diante da notícia. O socialista morreu hoje em um acidente aéreo em Santos (SP).

No comunicado, Falcão afirma ainda que a direção nacional do PT decidiu cancelar todas as atividades públicas de campanha em todas as esferas (nacional, estadual e municipal) por um período de três dias. "O PT se solidariza com os familiares, amigos e correligionários de Eduardo Campos neste momento de dor diante de tão grande perda", conclui a nota assinada pelo petista.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), destacou que, mesmo estando em correntes políticas distintas no último ano, os dois sempre foram muito próximos. "Apesar das divergências circunstanciais, tínhamos uma profunda admiração um pelo outro", disse.

Costa foi aliado de Campos na Assembleia Legislativa de Pernambuco, atuou com o colega no Ministério da Ciência e Tecnologia quando o socialista comandou a pasta no governo Lula e foi seu secretário no Governo de Pernambuco. "Nós pernambucanos sabemos o quanto ele representou em termos de qualificação da gestão. Para nós, é uma perda irreparável", lamentou. Costa informou também que outros dois passageiros que morreram no avião eram seus amigos.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República Gilberto Carvalho, desejou força aos familiares do candidato Eduardo Campos, por meio de nota divulgada. "Nesse momento de comoção, me associo à dor da esposa de Eduardo Campos, Renata, de seus filhos, de toda a sua família, de todos os seus amigos e correligionários", disse. Carvalho lembrou que trabalhou com Campos no governo petista. "Tive o privilégio de conviver com ele no governo do presidente Lula e a sua capacidade de trabalho, mas sobretudo, de fazer amigos, e sua capacidade de sedução, sempre foram marcas muito profundas de sua personalidade".

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP)se disse chocado com a notícia da morte de Campos e afirmou que ele "teve grande contribuição para a democracia brasileira". "A perda de Campos é muito grande e muito difícil de reparar", disse. "Havia uma expectativa muito grande de ver Campos debatendo e dialogando. Campos tinha o propósito de aperfeiçoar a nossa democracia", destacou.

DEM

Em nota, líderes do DEM no Congresso lamentaram a morte do candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos. "É um baque grande que nos deixa atordoados. Difícil de expressar qualquer sentimento que não o de grande consternação e de luto. Uma tragédia que interrompe uma carreira brilhante. O País perde um político jovem que tinha muito o que contribuir para o nosso Estado e para o nosso País", declarou o líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE). O deputado cancelou sua agenda dos próximos dias em luto pela perda do conterrâneo.

"Um homem de imenso valor, político engajado, um pai querido para seus filhos e marido de valor. Fomos colegas na Câmara dos Deputados quando nossos debates sempre eram povoados pelo entusiasmo e respeito mútuo. Meus pêsames aos familiares, aos pernambucanos e aos brasileiros que perdem um grande homem", escreveu o líder do DEM no Congresso, deputado Ronaldo Caiado (GO).

"Em uma hora como esta é até difícil falar. O Brasil vive um momento de estupefação pela perda do homem público que foi Eduardo Campos, uma grande liderança política do Nordeste. Lamentamos profundamente a perda irreparável para família e para os brasileiros. Nossa solidariedade aos familiares e amigos de todos aqueles que o acompanhavam no voo", disse o senador José Agripino (RN), presidente da sigla.

Sarney

O ex-ministro da Fazenda do governo José Sarney Maílson da Nóbrega lamentou nesta quarta-feira, 13, a morte do candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos. Ele afirmou que a perda deverá ter influência nas eleições deste ano. Na avaliação do economista, o mais natural é que a candidata a vice na chapa, Marina Silva, se torne a nova candidata a presidente pelo PSB.

"Todos nós estamos chocados com essa tragédia. O Brasil perde um líder promissor para conduzir o destino do País em algum momento de sua trajetória. Ninguém estava preparado", disse Maílson. A declaração foi dada em entrevista à imprensa na capital paulista durante o 25º Congresso Brasileiro do Aço, cuja palestra de encerramento foi cancelada após a confirmação da morte do presidenciável.

Tasso Jereissati

O ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) lamentou,nesta quarta-feira 13, em nota, a morte do candidato a presidente da República pelo PSB, Eduardo Campos. "Lamento profundamente a perda de meu amigo pessoal e grande brasileiro", afirmou o tucano em nota postada no Facebook de sua campanha a senador.

Jereissati destacou que compartilhava com Campos "dos mesmos sonhos de mudar o Brasil" e que os dois estiveram juntos em muitas lutas. "Sempre terei comigo a imagem de um amigo leal, um jovem líder que muito teria a dar ao país e um político amado por sua gente", escreveu na nota.

Itaú

O presidente executivo do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, disse que a instituição recebeu com muita tristeza a trágica notícia sobre o falecimento do ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência, Eduardo Campos, e de outras vítimas, na cidade de Santos. "Neste momento de profundo pesar, nos solidarizamos com seus familiares e amigos. Perdem muito também o Brasil e a democracia brasileira", afirmou ele.

Anfavea

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, classificou como "uma perda forte para a política nacional" a morte do candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos. Moan, que participa do 24º Congresso da Fenabrave, em Curitiba (PR), disse que Campos era "um político nato, uma pessoa que negociava e costurava com habilidade".

O presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau, lamentou nesta quarta-feira, 13, a morte de Eduardo Campos. Com lágrimas nos olhos, o empresário afirmou que a perda do pessebista é "praticamente inaceitável".

TCU

O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, irá suspender a sessão plenária desta tarde e decretar luto oficial no tribunal em razão da morte de Eduardo Campos. O político era filho da ministra do TCU, Ana Arraes.

CPI

O presidente da CPI mista da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou nesta quarta-feira, 13, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que cancelou o depoimento do ex-diretor da Área Internacional da estatal Nestor Cerveró em razão da morte do candidato do PSB, Eduardo Campos, em acidente aéreo em Santos (SP). "Não tem clima para realização da sessão da CPI", disse Vital, que divulgará nota em breve.

Políticos também utilizaram as redes sociais para lamentar a morte do presidenciável Eduardo Campos (PSB/PE). Os senadores Aloysio Nunes (PSDB), Ana Rita (PT), Eduardo Braga (PMDB), José Agripino (DEM), Paulo Paim (PT), Pedro Simon (PMDB), Ricardo Ferraço (PMDB) e Romero Jucá (PMDB) e os deputados federais Ratinho Junior (PSC) e Ronaldo Caiado (DEM) lamentaram a morte de Campos pelas redes sociais.

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