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Profissionais da saúde fazem protesto contra exclusão em projeto de lei para readequação da jornada de trabalho | Henry Milléo / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Profissionais da saúde fazem protesto contra exclusão em projeto de lei para readequação da jornada de trabalho| Foto: Henry Milléo / Agência de Notícias Gazeta do Povo
  • Cerca de 1,1 mil trabalhadores da saúde da rede municipal estão em greve desde a segunda-feira (5)

Os servidores municipais da saúde de Curitiba, que estão em greve desde segunda-feira (5), realizam manifestações em Curitiba nesta terça-feira (6). Segundo o Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc), cerca de 300 trabalhadores aderiram à paralisação na segunda-feira. A paralisação é um protesto contra a exclusão de 1.165 funcionários em um projeto de lei que altera de 40h para 30h semanais a jornada de trabalho dos servidores da área.

De acordo com o Sismuc, os trabalhadores se reuniram às 9 horas na Praça Santos Andrade, no centro da capital. Por volta das 10h40, eles seguiram em caminhada rumo à Secretaria Municipal de Saúde, pela Rua João Negrão. Segundo o sindicato, cerca de 300 pessoas estiveram presentes.

Os manifestantes também protestaram em frente à prefeitura de Curitiba por volta das 12h30. De lá, os profissionais seguiram para a Câmara de Vereadores. Cerca de 30 pessoas ficaram do lado de fora, com o carro de som, e 60 acompanham a sessão no plenário.

Por volta das 7h30, havia uma intensa movimentação de guardas municipais em frente ao prédio da prefeitura de Curitiba. Alguns cartazes de protesto já estavam posicionados no local.

Imbróglio

A maioria dos funcionários públicos da saúde (enfermeiros, técnicos em enfermagem, técnicos em higiene dental, auxiliares de consultório dentário e auxiliares) foi incluída no projeto de lei que altera a carga horária semanal da categoria. O protesto dos demais, que formam grupo de quase 1,2 mil, é para que todos os servidores sejam incluídos. A presidente do Sismuc, Marcela Alves Bomfim, diz que a alegação da prefeitura é que nem todos os servidores são da saúde.

De acordo com o Sismuc, os serviços do Laboratório Municipal, da área de saúde da família, vigilância sanitária e dispensação de medicamentos para a aids e psicotrópicos podem ser afetados pela paralisação. Na segunda-feira, não foram realizados atendimentos no Laboratório Municipal e os grupos que prestam apoio à saúde no trabalho com idosos, por exemplo, não atuaram.

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