• Carregando...
Combo Banda Gentileza e três perguntas a Heitor Humberto
| Foto:

Muita coisa mudou desde 2009. Amy Winehouse passou dessa para uma melhor, a partícula de Deus parece que foi mesmo descoberta, o Coritiba foi duas (2!) vezes vice-campeão da Copa do Brasil e a Banda Gentileza trocou dois de seus integrantes — saíram Diogo Fernandes e Tetê Fontoura e entraram Tuna Castilho e Jota, que assumiram respectivamente a bateria e o sax.

Desde o lançamento de seu disco homônimo, em 2009, o grupo curitibano tocava algumas músicas novas aqui e ali. Mas registro oficial mesmo, só agora, e com um lançamento triplo.

Renaclo Tekutli/Ander Vecchia

Corre na boca pequena virtual, desde segunda-feira (30) o Game Dera, uma baita sacada do grupo de Heitor Humberto. O jogo em 8 bits, na verdade um aplicativo para Facebook desenvolvido pela Monster Juice, acompanha o videoclipe “road movie trash” de “Quem me Dera”, financiado coletivamente via Catarse (R$ 5 mil) e dá ainda mais suporte para a música, enfim, que ousa um tiquinho a mais nas conhecidas misturas sonoras da banda: agora temos funk na voz de Cacá V., do Copacabana Club, e um pancadão moderno a cargo da dupla Drunk Disco. A faixa foi produzida por Gustavo Lenza, que trabalhou com Curumin e Lucas Santtana.

Abaixo, a música, o clipe e três perguntas a Heitor Humberto. O jogo, que dá direito ao download de “Quem me Dera” se você matar todos os bichões e pegar alguns coraçõezinhos, pode ser acessado na Fan Page da banda, aqui.

E mais: A Banda Gentileza lança o clipe de “Quem me Dera” em show que faz na Sociedade 13 de Maio, no próximo dia 10 de agosto.

A nova música, agora com pitadas eletrônicas, aponta para alguma outra direção e pode dar pistas sobre o novo disco?
“Não. Ela aponta para uma completa ausência de qualquer pré requisito, de qualquer amarra. A musica começa com os acordes farofa, vai pra um riff brega de metais, tem batida de tango, vai pra uma parte épica e termina num funk carioca. É uma completa loucura, mas calculada, em termos. Isso vai surgindo bem naturalmente pra nós nos ensaios. Na verdade, essa música surgiu de um ‘projeto paralelo’ instrumental que tinha com Diego [Perin] (baixo), Artur [Lipori] (trompete) e Tuna [Castilho] (bateria). Durou dois ensaios e tinha até um nome, que só eu gostei: Estratégia. Criamos o riff da música e ele ficou na minha cabeça. A partir daí fomos arrumando e durante o processo de composição surgiu a letra.

Há um limite para toda essa mistura de ritmos?
“O limite é quando percebemos que está meio ridículo, quando chegar em um ponto exagerado. Às vezes, nos ensaios, passamos do ponto e aí um olha para o outro e diz: ‘para tudo. Vamos voltar’. É um bom senso relacionado às nossas risadas. Se estamos nos divertindo, vamos em frente.

Novo disco, quando sai?
Nossa meta é lançar no ano que vem. Faltam algumas composições a serem compostas (risos). No 2º semestre lançamos “Indecisão”, outra faixa inédita, que também ganhará clipe.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]