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O Indicador da Expedição Safra aponta produtividade média de 3 mil quilos por hectare para a soja e de 2,6 mil kg/ha para o milho no MaToPiBa. Os rendimentos ficam ligeiramente abaixo dos obtidos na temporada passada, quando o clima foi considerado perfeito. Mesmo assim, com a ampliação das lavouras, a produção estimada para os quatro estados da região deve crescer 1 milhão de toneladas e alcançar a marca de 11 milhões de toneladas, num avanço de 9,7% ante 2010/11.Mesmo que o clima não seja tão bom para todas as regiões, investimentos em tecnologia devem sustentar índices de produtividade elevados. Numa região em que solos com apenas 15% de argila são comuns, não é difícil encontrar rendimentos que não deixam nada a desejar às lavouras de soja de Toledo (Oeste do Paraná), onde o solo argiloso favorece rendimentos recordes. No MaToPiBa, quando o solo não ajuda muito, entra em campo a agricultura de precisão, que está virando regra, e não exceção. É o caso do produtor Renato Strassburger, de Luis Eduardo Magalhães, na Bahia. Ele encontrou na agricultura de precisão o caminho para driblar as deficiências naturais do solo. "Não trabalho com adubo formulado e nunca abro mão da rotação", revela. Consorciado com a braquiária para reduzir a temperatura do solo, aumentar a palhada e o teor de matéria orgânica, o milho chega a render 10,8 mil kg/ha na sua propriedade, e a soja, 3,9 mil kg/ha. "Este é o quarto ano que faço adubação de precisão. É um investimento que vale muito a pena, porque a produtividade tem aumentado a cada ano", considera Marcos Sandri. Com a ajuda do clima, ele espera fechar a safra 2011/12 com média de 3,3 mil quilos de soja/ha e 9,6 mil quilos de milho/ha na propriedade que mantém com o pai, Dércio, em Riachão, na região de Balsas, no Maranhão. (LG)

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