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Safra das águas

O recuo na primeira das três safras anuais de feijão manteve os preços altos no início do ano. A concorrência com a soja e o milho reduziu em 9,5% a área de cultivo da leguminosa no Brasil, considerada uma opção de risco. A colheita caiu de 1,26 milhão (2012) para 957 mil toneladas (2013), com retração de 22% acentuada pelo clima irregular nos principais estados produtores: Paraná, Minas Gerais, Piauí e Bahia.

Safra da seca

Os preços altos estimularam o cultivo da segunda safra, que teria expansão de 1 milhão para 1,2 milhão de toneladas se não fossem as perdas climáticas. O Paraná confirma quebra de 20% e deve revisar esse porcentual para cima por causa do excesso de chuva no final da colheita. Outros importantes produtores (Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Mato Grosso) também reavaliam a safra.

Terceiro ciclo

Concentrada em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Bahia, a terceira safra é menor do que as demais e, se a produção crescer 12% como prevê a Conab, deverá garantir 695 mil toneladas. Ainda assim, para cobrir o consumo interno de 3,5 milhões de toneladas, o Brasil precisa importar 400 mil toneladas de feijão na temporada 2012/13 – 100 mil a mais do que no ciclo passado e 200 mil além das importações de 2010/11.

Liberação

Há uma semana, o governo federal suspendeu até 30 de novembro a tarifa de importação de feijão, que é de 10%. No entanto, os importadores não estão encontrando feijão na China – maior fornecedor nacional – e dizem que os preços argentinos estão mais elevados que os brasileiros. Eles partem para a Bolívia, na expectativa de encontrar cotações mais razoáveis.

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