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Há quase dois anos, no ciclo 2007/08, a Ex­­pe­dição Safra RPC foi ao Tocantins, Maranhão, Piauí e Bahia. Na época, a equipe de técnicos e jornalistas que fez o percurso decidiu batizar a região de MaToPiBa, incluindo o estado baiano ao chamado Matopi, ou Mapito. A partir de uma base de dados da Conab, a Expedição estimou, então, o potencial das quatro unidades da Federação em incorporação de área pela agricultura, basicamente soja e milho.

O levantamento fez um diagnóstico, pontuou as condições, principalmente de clima e mercado, e destacou o diferencial logístico, uma vantagem competitiva que conferia ao Centro-Norte o título de nova fronteira agrícola do país. A projeção estimou ainda que a área cultivada tinha espaço para crescer e ir a 10 milhões de hectares, em até 10 anos. Uma ocupação adicional superior a 6 milhões de hectares. O avanço também poderia ocorrer em mais ou menos tempo, a depender das variáveis.

Depois disso, a Expedição voltou à região mais duas vezes – uma delas com o ministro da Agricultura, Reinhold Ste­pha­­nes – para conferir o ritmo da chegada dos tratores e colheitadeiras. E o resultado tem sido surpreendente. A infraestrutura não para de chegar, com e sem o apoio do governo. Com as estradas e a energia também chegam mais e mais produtores, que levam tecnologia e fazem o agronegócio acontecer, a área aumentar e as projeções se confirmarem.

A maior prova do potencial da região, porém, veio na semana passada, quando os grupos Amaggi e Louis Dreyfus anunciaram a constituição de uma joint venture para explorar e investir nessa área. Eles planejam investimento milionário e faturamento na mesma proporção. A aposta dos dois gigantes do setor de commodities agrícola não deixa de endossar e contribuir para que as previsões da Expedição se consolidem.

E adivinhe como eles estão chamando a região: MaToPiBa.

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