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Fabricantes nacionais de fertilizantes querem taxar a importação do insumo, que atualmente é isenta de imposto. A proposta foi apresentada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e pelo Sindicato Nacional de Matérias-Primas para Fertilizantes (Sinprifert). A ideia é que as matérias-primas usadas nas formulações dos fertilizantes sejam retiradas da Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec). Com a mudança, passaria a vigorar a cobrança de tarifas entre 4% a 6%, a depender do produto. Abiquim e Sinprifert alegam que a medida favoreceria os investimentos na produção nacional. Hoje, o Brasil importa cerca de 75% de todo o fertilizante usado na agricultura. A Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil (AMA) avalia que o produto importado já é penalizado pela distância do Brasil, pela ineficiência dos portos e pela cobrança de 25% da taxa da marinha mercante. Rússia, Índia e China são os principais fornecedores brasileiros de fertilizantes. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) calcula que os gastos com fertilizantes e corretivos representam 34% do total na produção de milho em Castro (PR).

Perspectiva

US$ 13 bilhões é quanto o setor de agroquímicos prevê investir em produção de adubo até 2017. Fim da isenção das matérias-primas na importação não garante efetivação desse plano.

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