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Castro – O município de Castro (região dos Campos Gerais) já tem uma bem explorada vocação natural para o turismo. É o centro paranaense do tropeirismo (ciclo econômico que teve seu apogeu entre 1770 e 1870 e consistia no transporte de muares do Sul para sua venda em São Paulo) e abriga um "pedaço da Europa", formado pelos imigrantes holandeses que criaram a cooperativa Castrolanda, modelo nacional na produção leiteira.

Agora, a prefeitura está iniciando um programa para transformar a agricultura familiar em atração turística. Numa das comunidades rurais mais pobres do município, na localidade de Barrinha – na divisa com Cerro Azul, já no Vale do Ribeira –, estão sendo selecionadas 10 pequenas propriedades com potencial para receber visitantes. "Elas poderão oferecer café colonial, almoço caseiro, montar pesque-pagues e vender artesanato, doces, conservas e produtos de banana e milho", afirma Bibyana Paranhos, diretora do Departamento Municipal de Turismo e coordenadora do projeto.

O objetivo do programa é aproveitar o tráfego dos turistas que se hospedam num hotel-fazenda da região. Segundo Bibyana, além de treinamento que preparará os agricultores para receber turistas, a prefeitura fará investimentos na comunidade, como iluminação, portal e abertura de trilhas. A Barrinha está a 60 quilômetros do centro de Castro. "Queremos oferecer novas fontes de renda sem alterar o modo de vida das famílias", diz Bibyana.

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