O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou ontem o pacote de ajuda à suinocultura anunciado há duas semanas pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento (Mapa). As medidas devem elevar em R$ 0,40 o preço do quilo do suíno vivo pago ao produtor, mas foram consideradas insuficientes pelo presidente da Associação Paranaense de Suinocultores (APS), Carlos Francisco Geesdorf.
"Além de serem insuficientes, as medidas são ineficazes". Geesdorf argumenta que os 40 centavos não serão repassados diretamente ao produtor, mas aos frigoríficos que participarem de leilões e garantirem preço mínimo de R$ 2,30, e que a burocracia reduz o efeito da ajuda. Em crise há mais de um ano, a suinocultora esperava vender carne para presídios, quartéis e hospitais públicos.
O governo lançou mão de vias tradicionais. Além de definir preço mínimo e estimular o pagamento de prêmios aos produtores por meio de leilões, autorizou a prorrogação de dívidas. Criou Linha Especial de Crédito (LEC) para aquisição de leitões com taxa de 5,5% ao ano. Ampliou o limite do crédito para retenção de matrizes de R$ 1,2 milhão para R$ 2 milhões por suinocultor (até 30 de dezembro).
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