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Em vez de milho de inverno, o sorgo. Com demanda maior, os agricultores mineiros estão ampliando apostas na alternativa. A colheita de verão engatinha, mas o cereal já mostra força para vender a disputa por área diante de seu maior concorrente, disseram representantes do setor à Expedição Safra Gazeta do Povo. Francisco Marques pretende cultivar 100 hectares de sorgo no município de Guarda-Mor (Noroeste mineiro). Já o milho deve ficar com 30 hectares, revela. "Ano passado, não produzi nada de sorgo. Neste ano, decidi testar a cultura para a silagem. Vamos ver como vai ser."

Cultura improvável ganha investimento

Diferentemente da maioria dos produtores de sorgo de Minas Gerais, Júlio Cesar Pereira Júnior, de Uberlândia, aposta alto no sorgo. "A maioria não investe. Eu adubo o solo." Com um custo estimado em 40 sacas por hectare – 36 a menos do que o rendimento esperado –, ele vai plantar mais sorgo do que milho safrinha porque a cultura aguenta mais tempo sem chuva. O crecimento da demanda é dado como certo, pela instalação de uma indústria de carnes da Brasil Foods na região, que deve demandar 300 mil toneladas do cereal ao ano.

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