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A área de canola no Pa­­raná saltou de 4 para 8 mil hectares neste in­­verno. Apesar de uma co­­bertura ainda incipiente, um aumento significativo. Entre as justificativas para a surpreendente variação, está a possibilidade de cultivo da oleaginosa como opção ao trigo.

Com menor custo de produção e mercado garantido, o único entrave à canola era o agronômico, a recomendação técnica. Um desafio, aliás, colocado à prova nesta safra.

Depois de alguns anos de pes­­quisa, os campos voltam a ficar mais amarelos na estação mais fria do ano. A diferença, agora, é que o investimento na cultura ganha um aliado de peso, o zoneamento agroclimático. Isso significa mais seguro, crédito garantido e também que o tiro não será mais no es­­curo. O produtor de canola passa a ter o mínimo de ga­­rantias, como se estivesse plantando grãos tradicionais. Era o que a oleaginosa precisava para buscar seu lugar ao sol.

Se o grão vai virar óleo de cozinha ou então óleo combustível, o biodiesel, isso quem vai dizer é o mercado. O importante neste momento é que surge, de fato, uma nova alternativa, de cultivo no inverno, de diversificação e de renda.

O próximo passo, ganhando escala, é partir para a in­­dustrialização, hoje restrita a duas plantas, no Paraná e no Rio Grande do Sul. A julgar pelo interesse, com a área do­­brando em apenas um ano, isso não parece tarefa difícil. O ciclo atual, no entanto, será o grande teste.

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