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Os preços da batata (foto acima) tiveram alta de aproximandamente 20% na última semana, mas seguem bem abaixo dos registrados ano passado. A saca de 50 quilos rende apenas R$ 10 na praça da região de Curitiba e R$ 18 em Guarapuava. A média estadual, em cerca de R$ 15/sc, ainda fica à sombra dos R$ 56 que os produtores recebiam em janeiro do ano passado. O problema, segundo os técnicos do setor, ocorre porque a produção do estado cresceu 17%, devendo atingir 490 mil toneladas nesta colheita, que está na reta final. E o quadro se agrava porque existe boa oferta nas outras importantes regiões produtoras do país. Com mais batata no campo do que o brasileiro pode consumir, os agricultores enfrentam crise de renda. Parte deles, de Minas Gerais ao Paraná, deixa a produção enterrada, para colher só quando os preços aumentarem.

Brasil gasta R$ 350 milhões em orgânicos (foto 2)

Com crescimento de 40%, as vendas internas de orgânicos atingiram R$ 350 milhões em 2010, segundo números divulgados pelo Projeto Organics Brasil, organização não-governamental (ONG) que reúne empresas fabricantes e exportadoras de produtos e insumos orgânicos. As exportações também aumentaram de 2009 para 2010. As 72 empresas que participam do Organics Brasil somaram faturamento de US$ 108 milhões, com avanço de 30%. Estima-se que o grupo embarque 60% do volume exportado pelo setor. Enquanto no Brasil boa parte do consumo é de alimentos in natura, comprados em feiras livres, os produtos mais exportados são os do complexo soja (grão, farelo e óleo), açúcar, café, cacau. Também há espaço para embarque de frutas como abacaxi, mamão e manga. Os principais países consumidores são Holanda, Suécia, Estados Unidos, França, Reino Unido, Bélgica e Canadá.

Veterinários discutem fim da vacinação

Os veterinários ligados à Secre­taria Estadual da Agri­cultura e do Abastecimento (Seab) estão se reunindo com profissionais que atuam nessa área no interior do estado para programar a suspensão da vacina antiaftosa. As duas campanhas deste ano (maio e novembro) estão confirmadas, mas o setor tenta antever problemas que o novo status sanitário, que promete valorizar a carne paranaense, pode trazer. Para o veterinário Celso Doliveira, da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), é preciso incentivo à produção de exportação para que a estratégia de suspensão da vacina tenha efeito na renda da pecuária de corte. As reuniões, que seguem pelo interior do estado, devem resultar num estudo da viabilidade econômica da medida. A suspensão estava prevista para 2010, mas foi adiada diante da necessidade de mais investimento em vigilância sanitária.

Preço da terra dispara, mostram negócios de áreas para agricultura, pecuária e reserva

O preço das terras no Brasil disparou, conforme novos dados do setor. No fim de 2010, o preço médio da terra alcançou níveis recordes e a maior valorização anual desde 2008, revela pesquisa Informa Economics/FNP. No Sudeste, Nordeste e Norte, o preço do hectare chegou a dobrar em algumas regiões entre janeiro e dezembro de 2010. Em áreas do Sul do país, houve alta de até 92,3% no mesmo período, como nas terras de pastagens de Cerro Azul (PR). A maior variação ocorreu em Aripuanã (MT), no Centro-Oeste. Lá a cotação do hectare de mata de difícil acesso, destinada a reserva florestal, subiu 105,6%, de R$ 170 para R$ 350 por hectare. Mas as terras mais valiosas do país estão no Sul e Sudeste, regiões dotadas de melhor infraestrutura. Quem liderou o ranking das terras mais caras em 2010 foram as várzeas para arroz em Rio do Sul (SC). O hectare fechou o ano valendo R$ 43 mil, alta de 23% em 12 meses. Na sequência, estão Ribeirão Preto e Sertão­zinho (SP), onde um hectare custava em dezembro de 2010 R$ 24 mil, com alta de 20% em um ano. O levantamento mapeou os preços à vista de negócios fechados em 133 microrregiões do Brasil.

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