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O consumo total de carnes, que considera também o frango e os corte in natura e processados suínos, somou 97,7 quilos por habitante/ano em 2010, conforme a Consultoria Cogo. A média é 10,7% superior à apurada para 2009 (87,8 kg). E a tendência é que o alimento continue ganhando espaço. "Na visão mais pessimista, o consumo per capita vai aumentar mais um quilo em 2011", sustenta Carlos Cogo.

O frango deve ser a locomotiva desse crescimento. Fonte de proteína animal mais barata no mercado, registrou aumento de 16% no consumo per capita no Brasil no ano passado, para 45,4 quilos. Já a carne suína, apesar ter ganhado espaço considerável, ainda tem consumo modesto, de 14,4 quilos habitante/ano, com alta de 9,1% em 2010.

Seja boi, frango ou porco, o mercado interno é bastante promissor para a carne brasileira, garantem os especialistas. "A carne é um produto cuja demanda é muito suscetível à elasticidade da renda da população, a demanda tende a aumentar junto. Uma elevação de 1% na renda da população corresponde a um incremento de 0,5% no consumo de carnes", calcula Alex Lopes da Silva, da Scot Con­sultoria.

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