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Crescendo em ritmo acelerado e sem condições de autossuficiência na produção de alimentos, a China tem sido o motor da expansão do agronegócio brasileiro. De concorrente, o país asiático passou a ser o principal parceiro comercial do Brasil. Em uma década, as exportações do setor para o país asiático cresceram 28 vezes. Passaram de US$ 320 milhões em 1999 (2% do total) para quase US$ 9 bilhões em 2009 (14%).

A participação da China no comércio internacional tem crescido muito nos últimos dez anos, depois que o país assinou o protocolo de admissão na Organização Mundial do Comércio (OMC), em novembro de 2001, lembra Colin Carter, professor da Universidade da Califórnia. Nos Estados Unidos, a presença chinesa nas exportações do agronegócio cresceu a taxas de 27% ao ano nesse período, calcula. No ano passado, o comércio de produtos agropecuários entre os dois países rendeu aos norte-americanos mais de US$ 12 bilhões.

"A evolução foi muito grande, mas o mundo ainda não conheceu todos os ganhos que pode ter com a abertura do mercado chinês", considera Carter. Para ele, ainda há espaço para um aumento maior nas importações chinesas de commodities agrícolas nos próximos anos e os países exportadores de produtos primários que estiverem preparados serão altamente beneficiados pelo crescimento da economia chinesa.

"A China ainda não chegou ao ápice; (o país) continuará sendo uma excelente oportunidade de negócios", concorda Kevin Lat­ner, da secretaria de comércio exterior do USDA na China. Hoje, o país asiático já é a terceira maior economia do mundo, com PIB de US$ 4,91 trilhões (+8,7%) em 2009.

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