O Brasil fechou junho com o pior desempenho nas exportações mensais de milho em três anos, mas a perspectiva é de retomada. Dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam que o país embarcou 87,6 mil toneladas do cereal no mês, retração de 31% em relação a maio e de 68% na comparação com o mesmo período de 2012.
Apesar do ritmo fraco, só nos últimos cinco dias úteis do mês, foram exportadas 54,9 mil toneladas do cereal, ou 67% do volume total embarcado no período. Com preços em queda no mercado doméstico, o país depende de um aumento nas vendas para o exterior para reverter o cenário de baixa e evitar a necessidade de intervenção governamental. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) calcula que há potencial para negociar 21 milhões de toneladas do cereal com o mercado externo até o final do ano.
No contraponto, a soja terminou o mês exportando 6,9 milhões de toneladas, retração de 9,2% em relação a maio, quando tradicionalmente ocorre o pico nos embarques. Espera-se que o país negocie 45,3 milhões de toneladas com o exterior ou 5,9% mais do que em 2013, indica a Conab.
Correndo atrás
5,35 milhões de toneladas de milho foram exportadas no primeiro semestre de 2014. Brasil precisa embarcar pelo menos 20 milhões de toneladas para sustentar preços no mercado interno.
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