Falta apenas a assinatura oficial do Ministério da Agricultura da China para que a soja Intacta RR2 Pro tenha entrada liberada no país, informou a Monsanto em entrevista à Reuters. Os estudos científicos com a semente foram concluídos, segundo o presidente da empresa no Brasil, Rodrigo Santos. A recente mudança de líderes políticos na China teria desacelerado o processo.

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A Intacta vem sendo testada em campos experimentais e oferece incremento de pelo menos 10% na produtividade, relatam técnicos e produtores. Uma das tecnologias embutidas faz com que a planta resista ao ataque de lagartas, problema que se agravou nos últimos dois anos. Por enquanto, os grãos produzidos no Brasil vêm sendo destruídos nas lavouras, segundo a Monsanto. Como o setor de sementes já se envolveu na multiplicação da Intacta, cresce a pressão pela liberação chinesa e admite-se o risco de contaminação de cargas. “Nossa expectativa é que tenhamos uma aprovação da China nos próximos meses”, disse Santos.

2 milhões de toneladas de soja do Brasil estão sendo recusados pela China, que alega atraso na entrega. O país asiático compra dois terços da soja brasileira exportada. No impasse Intacta, determina as sementes a serem plantadas.

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