O agronegócio segue reunindo demandas para a elaboração do próximo Plano Agrícola e Pecuário (PAP 2015/16). Ontem a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) declarou que o setor vai precisar de R$ 167 bilhões para viabilizar as atividades no campo na próxima safra. O montante é 7% superior aos R$ 156,1 bilhões disponibilizados para a agricultura empresarial neste ciclo. No caso da agricultura familiar a expectativa é ajuste para cima em 11%, chegando a R$ 27 bilhões.
A justificativa para que sejam disponibilizados mais recursos é o aumento nos custos de produção, puxados pela expressiva valorização do dólar frente ao real. A CNA também pede tratamento diferenciado para os médios produtores e condições especiais para áreas agropecuárias situadas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.
O montante pedido pela entidade está alinhado com as previsões sinalizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O novo Secretário de Política Agrícola da entidade, André Nassar, declarou que poderão ser disponibilizados R$ 176 bilhões para a agricultura empresarial, dos quais R$ 89 bilhões teriam juros controlados para custeio. Ele também revelou que os juros médios podem subir um ou dois pontos porcentuais, chegado a, no máximo, 8,5% ao ano.
ReforçoR$ 194 bilhõesé o volume total de recursos pedido pela CNA para viabilizar a safra 2015/16, tanto na produção empresarial quanto na familiar. Cifra é 7,7 % superior a disponibilizada na última safra.
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