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Verba de R$ 150 milhões promete modernizar estruturas como o de Ponta Grossa (PR) | Josua© Teixeira/gazeta Do Povo
Verba de R$ 150 milhões promete modernizar estruturas como o de Ponta Grossa (PR)| Foto: Josua© Teixeira/gazeta Do Povo

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) irá investir R$ 350 milhões na construção de dez unidades armazenadoras. A partir dos investimentos anunciados uma semana atrás pela presidente Dilma Rousseff, durante o lançamento do Plano de Safra Agrícola e Pecuário, a capacidade estática de armazenagem da Conab passará das atuais 1,96 milhão de toneladas para 2,81 milhões de toneladas.

Os armazéns serão construídos em Campina Grande (PB), Maracanaú (CE), Eliseu Martins (PI), Petrolina (PE), Anápolis (GO), Viana (ES), Xanxerê (SC), Estrela (RS), Luís Eduardo Magalhães (BA) e Itaqui (MA). O presidente da Conab, Rubens Rodrigues dos Santos, afirmou que os investimentos vão fortalecer a empresa “para atuar de forma incisiva nos estoques e na regulação dos preços dos produtos, atingindo de forma positiva a população brasileira”.

Ele explica que a iniciativa também visa a ampliar a capacidade de atendimento aos programas sociais do governo e regular o abastecimento dos principais alimentos básicos, ampliando a oferta e minimizando os riscos de impacto sobre a inflação. Neste ano, a empresa está levando milho do Sul para o Nordeste.

Santos afirmou que, além das novas unidades que serão construídas, a Conab irá destinar R$ 150 milhões para modernizar a rede de armazenamento existente. A expectativa da Companhia é de que sejam reformadas 84 unidades em todo o País. “Esse número pode mudar, pois serão feitos diagnósticos para determinar se há necessidade de reforma ou não”, pondera Silvio Porto, diretor de Política Agrícola e Informações da Conab.

Ele observa que “em alguns casos, inclusive, pode ser mais econômico reconstruir do que reformar”. O presidente da Conab disse que entre as melhorias previstas para os armazéns existentes estão a reforma das instalações internas e externas, a ampliação das capacidades com a recuperação ou troca de equipamentos. Segundo ele, para viabilizar as medidas anunciadas, a Conab irá contratar o Banco do Brasil para atuar na gestão e fiscalização das obras de construção e modernização dos armazéns.

O aproveitamento é de menos da metade da capacidade de armazenagem da Conab. Mesmo estruturas como a mantida em Ponta Grossa, consideradas viáveis, ficam com um terço do espaço ocioso. Além de modernização da estrutura física, a Conab busca parcerias com o setor produtivo para elevar sua produtividade.

A expectativa de ampliar a capacidade de estocagem do setor privado é bem maior, uma vez que a ampliação pode representar 50 milhões de toneladas em cinco anos, zerando o déficit nacional. Esse cálculo considera que, considerando os armazéns que recebem sacaria, a capacidade estática de 121 milhões de toneladas de grãos sobe para 144 milhões de toneladas. Antes do fim desta década, o país poderia contar com espaço para 190 milhões de toneladas.

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