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O concurso público com 1.246 vagas anunciado ontem pelo governo do estado promete reforçar a fiscaliação agropecuária e revigorar extensão rural, setor que está há duas décadas sem contratações numerosas. Os aprovados vão atuar no Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), criada no ano passado.

O último grande concurso do Instituto Emater ocorreu em 1992. Desde então, o Paraná dobrou a área de soja, que era de 2 milhões de hectares. Mas o avanço do campo não se refletiu na extensão rural, que perdeu força. Hoje o quadro de técnicos do Emater soma 869 funcionários, enquanto a Adapar conta com 570, oriundos do antigo Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Defis). O número de vagas corresponde a 86% desse quadro, considerando as duas instituições.

Hoje 33 escritórios regionais do Instituto Emater estão sem técnicos. Em outros 170 há apenas um funcionário para atender as demandas da região, segundo o diretor-presidente da instituição, Rubens Niederheitmann. “Já perdemos alguns trabalhos importantes, na área de solo, por exemplo, pela falta de acompanhamento ao produtor”, afirma.

O concurso anunciado depende de lançamento de edital, previsto para as próximas semanas. O governo pretende concretizar as contratações da atividade ainda neste ano. Outros 299 funcionários devem ser realocados de outros setores para as autarquias.

Durante o anúncio da contratação, ontem pela manhã, no Emater, o governador Beto Richa disse que a ampliação do quadro de servidores faz parte das medidas necessárias para tornar o Paraná livre da febre aftosa sem vacinação do gado.

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