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A safra atual está lançada e a produção terá pouca interferência da crise financeira internacional. A agricultura só deve responder as dificuldades na safrinha. A avaliação é do coordenador de grãos da Cocamar, Antonio Sacoman. Até lá, a inteferência será nos preços. Mas, só deve ser prejudicado quem vender em cotações baixas. A primeira conseqüência foi a falta de recursos financeiros. Com menos crédito a juro padrão (6,75%), o produtor está comprando insumo para pagar em dezembro deste ano e março de 2009, com juros de até 25% ao ano, afirma o produtor e presidente do Sindicato Rural de Pitanga, Cleuze Araújo. Reduzir a produção, ainda não está nos planos. Está será a última medida a ser tomada por produtores como Carlos Roberto Pupin, de Maringá. Ele planta 2 mil hectares de soja e mantém estrutura de armazenagem para não ter de vender sob pressão. Na última safra, destinou R$ 2 milhões para investimentos. Entre as compras, sete tratores e uma colheitadeira New Holland. Sua estratégia é a informação. "Acompanho tudo que posso. A Bolsa de Chicago, as decisões do governo, as previsões técnicas." Sua mais recente decisão é vender parte do milho em estoque. A seu ver, a queda no preço do petróleo fará com que os Estados Unidos destinem menos milho para etanol e mais para exportação. Pode sobrar cereal também pelo quadro do mercado brasileiro, que produz além do consumo e vai exportar menos que o previsto, considera. (JR)

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