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Um setor que cresce na seca é o da indústria da irrigação. Neste ano, o segmento planeja se aproximar dos números recordes de 2004, quando foram vendidos no país 900 equipamentos. Nos últimos três anos, coincidindo com as secas, as indústrias, antes dedicadas aos grandes agricultores do Centro-Oeste ou aos produtores de hortaliças, passaram a desenvolver produtos para o pequeno e o médio proprietário rural.

Com a crise que atinge os produtores de grãos, que respondiam por mais de metade da demanda, os sistemas de irrigação ficaram menores e mais baratos. Mas ainda é difícil encontrar um equipamento abaixo dos R$ 100 mil. "Mas o retorno do investimento se dá em três anos, com os ganhos de produtividade", garante Siegfried Kwast, gerente comercial da indústria Fockink, com sede em Panambi (RS) e que responde por 30% do mercado nacional.

Com a seca, já é possível se encontrar pivôs de irrigação em lavouras como cana-de-açúcar, milho para pipoca e até em pastagens, tanto para gado leiteiro quanto de corte. Segundo Kwast, a irrigação consegue elevar em 30% a produtividade da cana. Um pasto irrigado, acrescenta, pode alimentar até 12 animais por hectare, contra apenas dois no sistema convencional.

Antes de irrigar uma área, o dono da terra precisa obter uma autorização para captar a água em rios ou represas.

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