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O provável aumento da mistura de etanol anidro à gasolina (de 25% para 27%) traz apreensão ao setor sucroalcooleiro. Apesar da mudança colaborar para reduzir os problemas do setor, a estiagem que atinge o país ameaça os planos de crescimento na safra de cana-de-açúcar em 2015 e, consequentemente, coloca em risco a oferta de etanol. De acordo com projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil deve registrar queda de 9,5 milhões de toneladas na produção de cana este ano, retração de 1,4% em relação a temporada passada, quando a safra também foi menor devido à seca. Em 2014, a estiagem prejudicou os canaviais em São Paulo e Minas Gerais, principais produtores nacionais.

Além das dificuldades meteorológicas, o setor sucroalcooleiro vem registrando, ano pós ano, retração nos investimentos. Lavouras envelhecidas dificultam um aumento substancial na produção de cana mesmo que o clima coopere. Segundo os técnicos, cada plantio de cana aceita até cinco cortes, sendo três o número ideal para não comprometer a produtividade agrícola das lavouras. Boa parte dos canaviais brasileiros em produção hoje foi plantada em 2008.

Investimento futuro

18,8% é o crescimento registrado na produção de amendoim de primeira safra em 2015, um indicativo de que os investimentos voltaram ao setor sucroalcooleiro, já que a cultura ajuda a recuperar o solo para o plantio da cana.

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