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A agricultura brasileira se aproxima, na safra 2012/13, de resultados esperados para 2020/21, conforme projeção do Ministério da Agricultura feita há dois anos. O caderno Agronegócio mostra que isso acontece com tanta antecedência porque tecnologias como o Plantio Direto na Palha permitiram avanço em produtividade e apresentam constantes desafios.

Os 82 milhões de toneladas de soja e os 35 milhões de toneladas de milho esperados nesta safra de verão, conforme projeção da Expedição Safra Gazeta do Povo, contribuem para que o agronegócio dê um passo importante nessa escalada da produção e das exportações. O setor ocupa espaço no mercado internacional numa época de demanda em alta e estoques reduzidos.

Entretanto, uma série de outras questões envolvem esse crescimento na colheita e nos negócios. A pressão ambiental, a escassez de recursos naturais, a falta de caixa para altos investimentos. Em resumo, o país tenta avançar sem gastar dinheiro desnecessariamente e, a julgar pelos resultados das lavouras, está conseguindo avançar rapidamente.

Os investimentos em pesquisa e tecnologia tornam-se essenciais para que esses resultados sejam econômica e ambientalmente sustentáveis. A previsão do Ministério da Agricultura indicava que, para atingir o volume de produção atual de grãos, o país precisaria cultivar 10 milhões de hectares a mais. Aumentar a produtividade das áreas já cultivadas tem representado, assim, economia de dinheiro e de recursos naturais.

O avanço tecnológico que amplia resultados e reduz gastos não vem do nada. Os produtores fazem sua parte com o plantio direto, abrindo espaço para as tecnologias de sementes e insumos que somam investimentos privados e públicos. Com variedades mais adaptadas a cada região, a agricultura se adapta como pode para melhorar seus resultados.  Só não consegue se desvencilhar do risco climático, capaz de provocar reveses e abalar a arrecadação.

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