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O ritmo é de final de colheita de cana-de-açúcar no Brasil, com desaceleração na produção maior no açúcar do que no etanol. O quadro, que valoriza o alimento no mercado internacional, não representa alívio proporcional para o fornecimento do combustível no mercado interno, conforme dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

A safra será encerrada antes do normal, dentro de algumas semanas. De 1º a 15 de setembro, foram processadas 39,89 milhões de toneladas de cana, 7,4% a menos do que nesse período da safra passada. A matéria-prima foi usada para produção de 2,5 milhões de toneladas de açúcar, volume 16% menor do que o da primeira metade de setembro de 2013, e de 1,96 bilhão de litros de etanol, total 4,4% maior na mesma comparação.

As usinas priorizam a fabricação de etanol, confirmou em nota a Unica, para o qual foram destinados 56% da cana. Um ano atrás, o mix era praticamente igual para os dois produtos. Porém, como a previsão é que o volume da safra de cana seja 8,5% menor, o aumento de 4,4% na produção de álcool deve ter efeito provisório.

Moagem

76% das 546 milhões de toneladas previstas para esta safra do centro-sul já foram esmagadas. A seca que afeta o Sudeste reduz o serviço. No ano passado, como havia mais cana, o índice era de 68% de um volume de 597 milhões de toneladas.

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