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A queda na produção nacional de cana da safra que está terminando é de 2,5%, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O índice aponta recuo com metade da força diagnosticada pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) no Centro-Sul. Mesmo assim, o número oficial dá corda às previsões de que a oferta de etanol e açúcar será menor em 2015 – e os preços, mais altos.

Mesmo que o clima colabore – e deixe para trás a quebra que a seca provocou em São Paulo, maior produtor de cana –, houve redução de 15% no plantio na comparação com 2013, aponta a Unica. Isso limita a oferta da matéria-prima do etanol e do açúcar.

Outro fator determinante é que a demanda por etanol cresceu com a mistura de 25% do combustível na gasolina (até maio de 2013 eram 20%). As vendas do Centro-Sul avançaram 34% em 2013 e 12% em 2014. Esse mercado ampliado, que ajudou a reduzir a exportação em 50% (a 1 bilhão de litros) em 2014, pode ser ainda maior se a mistura chegar a 27,5%, como defende a indústria. Essa ampliação depende do governo federal, pressionado a garantir competitividade ao setor sucroalcooleiro.

Saldo

8 usinas de etanol a menos devem atuar em 2015, conforme a Unica. A associação do setor considera que nove tendem a fechar as portas e que apenas uma será aberta.

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