Além de afetar a produção de grãos, a seca reduziu o rebanho bovino dos Estados Unidos ao menor patamar das últimas quatro décadas. Como a maioria dos animais é alimentada com ração no país, a alta nos preços do milho e do farelo de soja desestimula a atividade.
Segundo o último relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o USDA, o rebanho bovino norte-americano encolheu 2% no último ano, para 97,8 milhões de cabeças. A safra de bezerros de 2012 está projetada para 34,5 milhões de cabeças, também 2% abaixo da de 2011.Os nascimentos são concentrados no primeiro semestre.
O número de matrizes, atualmente em 30 milhões, é 3% menor que o de um ano atrás. As pastagens, onde é feita a procriação, estão em más condições por causa da estiagem, o que pode continuar estimulando o abate de fêmeas.
Para atender o consumo atual, o país terá de ampliar as importações da Austrália e do Uruguai. O Brasil não está autorizado a exportar carne in natura para os EUA, mas pode se beneficiar indiretamente. Boa notícia para a pecuária brasileira. Os criadores de suínos e aves, que declaram estar em crise, também observam reação nos preços nos últimos dias.
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