Apesar da baixa liquidez registrada nos últimos leilões, a ExpoLondrina entra na última semana de programação com o objetivo de quebrar recordes de faturamento nos remates de gado de corte, elite e também de cavalos. Na edição passada, o maior valor negociado em um leilão foi de R$ 540 por uma fêmea bovina.
No primeiro leilão realizado no último final de semana foram comercializados 1,3 mil animais da raça nelores de cruzamento industrial, somando um total de R$ 1.030 milhão. O lote mais caro, de 20 animais, foi vendido a R$ 41,6 mil. Para o pecuarista Alexandre Turquino, proprietário do gado leiloado, o anúncio do fim do embargo à carne brasileira na Rússia animou os pecuaristas. "Tivemos uma alta liquidez e isso empolga todo mundo. Depois de seis meses sem comercializar carne com o Brasil, a Rússia volta ao nosso cenário e quem comprar agora encontrará preço bom para vender quando o mercado entre os dois países for reativado", avalia.
Os leilões de equinos do fim de semana também não decepcionaram. O 7º Leilão Mangalarga Londrina Show liquidou 14 lotes, com média geral de R$ 14 mil. Os destaques da noite foram um reprodutor arrematado por R$ 38 mil e um embrião vendido por R$ 34 mil. No 13º Leilão Golden Night foram leiloados 23 lotes de quarto de milha e paint horse, com média geral de R$ 16,4 mil. Uma reprodutora foi arrematada por R$ 48,5 mil.
"O início da feira, principalmente quando coincide com feriado, exige um pouco mais de dedicação da organização. Mas o resultado vem", explica Elton Baccarin, diretor-proprietário da RBL leilões. "Nos leilões dos próximos dias, que são segmentados, devem surgir alguns recordes", prevê Baccarin.
Para completar sete dias de remates, hoje será a vez dos animais da Fazenda Santa Nice estrearem na ExpoLondrina. Até o fim do evento, serão 15 arremates de bovinos de elite, 8 de bovinos de corte e 3 de equinos, num total de 9 mil animais.
A programação completa da 52ª ExpoLondrina pode ser conferida em www.srp.com.br
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