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Apesar da decisão nacional, os fiscais federais agropecuários que atuam no Paraná não irão aderir à greve geral de quatro dias com início hoje. Na semana passada, a maioria votou contra a greve na assembleia regional realizada na semana passada. O estado conta com cerca de 300 fiscais alocados em quatro seções – Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel.

“Nós concordamos com as revindicações nacionais, mas a nossa luta é outra”, afirma Ailton Santos Silva, delegado do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) no estado. Os servidores locais pedem a saída do Superintendente Daniel Gonçalves Filho acusado de assédio moral contra vários profissionais.

Nos demais estados, a paralisação das atividades começa hoje e se estende até segunda-feira, quando será realizada uma nova assembleia para decidir pela continuidade ou não da greve. Diferente de outras ocasiões, todos os serviços, inclusive casos emergenciais, como a liberação de remédios e alimentos perecíveis, serão interrompidos durante os quatro dias.

O Anffa Sindical organizou protestos em algumas capitais. Em Brasília, os servidores irão distribuir quatro toneladas de frango congelado à população. Em São Paulo, o alimento será a banana. Na capital baiana, os manifestantes irão realizar o ato simbólico de enterro do Ministério da Agricultura (Mapa).

A categoria revindica o fim das indicações políticas para o quadro de servidores do órgão, a volta do processo seletivo para ocupação de cargos e funções e maior orçamento para o setor. A expectativa do sindicato é o início das negociações por parte do Mapa.

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