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As lavouras de trigo mais prejudicadas pela geada foram as que se encontravam em fase de floração ou frutificação. Cerca de 320 mil hectares ficaram expostos às geadas mais fortes, e outros 170 mil hectares foram atingidos pelas geadas moderadas, avaliam os técnicos da Secretaria Estadual da Agricultura. Os agricultores estão medindo prejuízos.

Em Foz do Iguaçu (Oeste), o agrônomo Roberto Sgarbossa, que monitora 500 hectares, conta que o plantio foi programado para suportar geada em junho e não em julho. “Em 2012 sofremos perdas de 10%, mas neste ano calculamos quebra de 90%, se não de todo o cultivo”, aponta.

No Norte, o gerente técnico da cooperativa Integrada, Irineu Baptista, estima que 60% de 80 mil hectares de trigo foram afetados. “O trigo que seria colhido agora em agosto foi extremamente prejudicado”, avalia.

Ainda contabilizando as perdas, o produtor Gilberto Peruzi acredita ser difícil salvar alguma coisa dos 677 hectares de trigo plantados na região de Londrina. “Uma parte tinha seguro, mas o prejuízo será grande. A expectativa era muito boa, agora, é roçar tudo e esperar para plantar soja.”

490 mil hectares de um total de 940 mil foram atingidos pelas geadas no Paraná – 320 mil deles por ocorrências fortes.

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