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A produtividade das lavouras de grãos se tornou uma incógnita no Brasil, apesar de mais de 90% das áreas destinadas para a soja e o milho já estarem semeadas. O clima irregular e a incerteza em relação às chuvas esperadas particularmente na Região Sul ampliam as dúvidas que imperam sobre esta temporada.

O caderno Agronegócio mostra na edição de hoje que, apesar dessas incertezas, o produtor demonstra confiança em produtividades inclusive acima das verificadas em 2011/12. Porém, terá de dedicar atenção extra a questões sanitárias.

Uma nova ameaça à soja surge curiosamente da cotonicultura, relata a reportagem de capa. A lagarta-do-algodão entrou nas lavouras da oleaginosa e está exigindo aplicações extras de inseticidas. Os produtores que não derem atenção ao problema correm o risco de registrar quebra na produtividade. Ainda não há clareza sobre a dimensão desse problema, mas quem está sendo forçado a usar defensivo extra calcula aumento de 5% nos custos.

Neste momento, os produtores ampliam atenção também a outros tipos de lagarta, ao percevejo e à ferrugem asiática, que está chegando mais cedo do que em 2011/12 às lavouras, com focos preocupantes em Mato Grosso, Paraná e São Paulo. Ameaças conhecidas e desconhecidas mantêm os pulverizadores em campo.

Apesar do peso dessas ameaças, no final das contas, o clima é que vai determinar o rendimento da lavoura. Depois de mais de 20 mil quilômetros de estrada, técnicos e jornalistas da Expedição Safra lançam na próxima edição do Agronegócio sua projeção sobre a safra nacional de grãos. Os dados vão ponderar os problemas registrados até agora para mostrar a que volume deve chegar a colheita nacional. A análise de todos os fatores, levantados num esforço contínuo de monitoramento da safra nas principais regiões produtoras do país, promete mostrar que, dando tempo ao tempo, a safra define sua dimensão.

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