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Depois de perder espaço para o milho, o trigo voltou a ser economicamente competitivo no Sul do Brasil, informou ontem o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Em Curitiba, a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) esquentou a discussão sobre a sustentabilidade do setor no médio e longo prazo, defendendo agregação de valor à produção.

Fato é que, se a produção mundial de milho voltar ao normal depois de um ano de quebra nos Estados Unidos, a competitividade do trigo deve se acentuar, conforme os analistas do mercado de commodities agrícolas. E o Brasil planeja ampliar o cultivo de milho de inverno, principalmente no Centro-Oeste. Nos estados que cultivam trigo, essa expansão pode até ser contida, mas poucos apostam em retração dos milharais.

Segundo o Cepea, no Norte do Paraná, cada saca de trigo (R$ 36) vale R$ 10 a mais que seu custo operacional. Já o milho (R$ 26) está R$ 9 acima do custo variável das lavouras de inverno, conforme o Departamento de Economia Rural (Deral) do estado. A discussão não para por aí, uma vez que a colheita de milho tem volume o dobro maior que a de trigo.

Vantagem

R$ 10 de lucro por saca de trigo podem ser alcançados no Norte do Paraná, conforme o Cepea. Uma saca de milho rende R$ 9 limpos, conforme o Deral.

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