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A falta de acordo entre técnicos do governo pode prorrogar o impasse que atrasa a realização de leilões e, consequentemente, o escoamento de grãos no país, avalia o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. Ele relata não haver acordo entre técnicos da Agricultura e da Fazenda.

Extensas reuniões com profissionais dos dois ministérios não alcançaram consenso e qualquer decisão a respeito de novas operações deve ficar apenas para o próximo mês. Sem o acordo, a Agricultura fica de mãos amarradas. "Não vejo bem (essa situação)", comentou Stephanes.

A Agricultura tem engatilhado um leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) ou de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) para o feijão, além das Aquisições do Governo Federal (AGF). O ministério quer realizar ainda operações para o milho da segunda safra, a ser colhido a partir de março.

Desde o ano passado, para a Agricultura fazer leilões, precisa do aval dos ministérios da Fazenda e do Planejamento por meio de uma portaria interministerial. O documento tem de ser reelaborado sempre que há mudança nos parâmetros utilizados. Em janeiro, houve alteração nos preços mínimos.

Stephanes sai do cargo em abril para concorrer a deputado federal pelo PMDB e teme atraso em outras linhas de ação da Agricultura. Ele prevê para março anteprojeto do Executivo sobre pesquisa e produção em jazidas, considerado estratégico. O documento estaria em fase final de elaboração. Depois de concluído, será enviado ao Congresso. A intenção é garantir um marco regulatório para reduzir a dependência da agricultura de fertilizantes importados.

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