A geada tardia não poupou o maior produtor de pêssego, em área, no Paraná. Lapa, no Sul do Estado, que dedica 400 hectares à fruta, teve quebra de cerca de 70% na safra deste ano. Algumas medidas adotadas pelos produtores, como o aquecimento do pomar por meio da queima de carvão, ou a pulverização de açúcar com folhas contendo potássio, reduziram o prejuízo. O engenheiro agrônomo do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Edir Osmar Buski, afirma que a produção desse ano foi inferior a 2 mil toneladas de pêssego. Quem perdeu também foi o consumidor, que pagou mais caro pelo quilo da fruta, que alcança entre R$ 4 e R$ 5 o quilo nos supermercados. "O prejuízo ao produtor não foi tão grande porque ele conseguiu vender o pêssego a um preço cerca de 50% maior que o do ano passado", observa Buski.
As medidas preventivas, como a pulverização e o aquecimento do pomar, são eficazes até certo ponto. "Se a temperatura cair a menos de 2º C, aí não tem como evitar a quebra total da produção", acrescenta o engenheiro agrônomo.
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