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Como garantir e sustentar o preço das commodities agrícolas num cenário de aumento mundial da produção? Uma das respostas está na utilização do milho e da soja como combustí-vel renovável. Enquanto crescem no Brasil os investimentos em biodiesel – que entre outras culturas tem na soja sua principal matéria-prima –, os Estados Unidos começam a destinar parte significativa da produção de milho para a fabricação de etanol, ou álcool de milho.

Pela legislação brasileira, é obrigatória a adição de 2% de biodiesel ao óleo até 2008 e 5% até 2013, gerando uma demanda de 800 milhões e 2 bilhões de litros de biodiesel, respectivamente, levando-se em consideração os atuais parâmetros de consumo de diesel, de 40 bilhões de litros por ano. Para França Júnior, da Safras & Mercados, 2007 será um ano de consumo elevado do grão para o fim combustível. Ele acredita que metade da demanda de biodiesel será atendida pela soja.

Nos Estados Unidos, segundo Fernando Muraro, da AG Rural, a demanda de milho para produção de etanol deve saltar das 48 milhões de toneladas atuais para 80 milhões em 2010. Os norte-americanos têm 105 usinas em operação e outras 44 em construção.

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