A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) acaba de definir para dia 28 o segundo leilão de milho desta temporada. O volume a ser escoado com prêmio aumentou, em relação ao leilão do dia 20, de 1,05 milhão para 1,75 milhão de toneladas.
O número de estados que podem participar do leilão dobrou. Além de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goías (Centro-Oeste), entram Bahia, Piauí e Maranhão (Nordeste). A Conab só deve incluir o Sul se o preço do grão ficar abaixo do mínimo (R$ 17,67 por saca no Paraná).
Mato Grosso deve continuar sendo o principal foco do leilão. Não só pela liderança na produção do cereal durante o inverno. O preço mínimo no estado é de R$ 13,56 por saca e não vem sendo atingido pelas cotações do mercado. Goiás e Mato Grosso do Sul têm preços mínimos iguais ao do Paraná (R$ 17,67), mas cotações inferiores. Nos três estados do Nordeste contemplados no próximo leilão, o preço mínimo é de R$ 24,99/sc.
Mato Grosso vendeu 808 mil toneladas dia 20, ou 90% do limite do leilão, e poderá comercializar 1,45 milhão de t dia 28. Goiás e Mato Grosso do Sul continuam com os mesmos volumes. Cada estado pode vender 75 mil toneladas. Os estados do Nordeste poderão escoar outras 150 mil toneladas.
O volume de milho a ser escoado a partir desse próximo leilão de Prêmio Equalizador pago ao Produtor Rural (Pepro) é suficiente para encher 30 navios. A previsão é que uma bateria de leilões amplie as exportações nas próximas semanas.
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