O Brasil se organiza para tentar de novo expandir as vendas externas de leite. Governo, cooperativas e a agência de promoção às exportações, a Apex, assinaram ontem acordo que promete ampliar os embarques em 30% em dois anos.
O convênio põe em prática o Projeto Setorial de Promoção de Exportações de Produtos Lácteos (PS-Lácteos). O Brasil se tornou importador de leite mas pode fazer valer seu potencial de exportador, disse o ministro Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário).
Aberto a cooperativas de laticínios e empresas individuais de todos os portes, o PS-Lácteos conta com 11 participantes. Duas empresas são do Paraná, a Castrolanda (Castro, Campos Gerais) e a Confepar (união de cooperativas do Norte). Para cumprir a meta geral, o grupo terá de exportar US$ 82,5 milhões em produtos lácteos até 2014. Estão previstas missões de prospecção de novos mercados, em eventos e feiras internacionais. Foram definidos como mercados prioritários Angola, Arábia Saudita, Argélia, China, Egito, Emirados Árabes, Iraque e Venezuela.
Potencial
32 bilhões de litros de leite são produzidos ao ano pelo Brasil, o que garante ao país a quinta posição no setor. As leiterias geram 4,7 milhões de empregos.
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