Os preços da soja e do milho na Bolsa de Chicago caíram terça-feira e tiveram leve alta ontem, às vésperas de novo relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda). As expectativas do mercado são de que a produção norte-americana será ainda maior do que a prevista em agosto.
Analistas consultados por agências internacionais fazem apostas baseadas no clima favorável à produção, que começa a ser colhida neste mês. A expectativa é que a produção de soja seja elevada de 103,8 milhões para 105,6 milhões de toneladas pelo Usda. Os operadores consideram que a produtividade será de 51,7 sacas por hectare (ou 3,1 mil quilos). Os estoques finais, com isso, seriam elevados de 11,7 milhões (estimados em agosto) para 12,3 milhões de t.
O milho, cuja previsão era de 356,4 milhões de toneladas, pode atingir 363,4 milhões de t. Isso contando com produtividade média de 174,7 sacas por hectare (10,5 mil kg/ha). A previsão é que os estoques finais subam de 18,9 milhões (agosto) para 20,9 milhões de toneladas. Se esses números estiverem corretos, o recorde seria de 470 milhões de toneladas nos dois grãos.
Chicago
US$ 3,45 por bushel de milho e US$ 9,93 por bushel de soja foram as cotações que encerraram a sessão de ontem na Bolsa de Chicago. Abaixo de US$ 10/bu, o que não ocorria desde 2010, a soja perde rendimento no Brasil.
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