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A alta de mais de 40% nos preços internos do trigo no último ano não tem sido suficiente para animar o comércio do cereal no Brasil. Levantamento da consultoria Safras & Mercado, que acompanha diariamente a movimentação de compra e venda no país, revela que tanto os moinhos como os produtores rurais se mantêm longe das negociações. Abastecida, a indústria aguarda a chegada de cargas importadas.

Do outro lado do balcão, os agricultores também não demonstram interesse de venda, porque consideram que os preços ainda podem subir mais e porque estão concentrados nos trabalhos de colheita da soja. Além disso, a conjuntura atual favorece mais o mercado externo do que o interno. Com a demanda internacional aquecida e o dólar acima de R$ 2,40, o setor tende a exportar mais do que as 500 mil toneladas estimadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

No ano passado, 1,6 milhão de toneladas do cereal deixaram o país, que embarca o produto mesmo tendo uma situação de déficit no abastecimento. Mesmo com uma safra maior, o Brasil precisará buscar no exterior ao menos 6,5 milhões de toneladas de trigo neste ano para atender o consumo local.

EM ALTA

R$ 770 é o preço médio da tonelada de trigo negociada no Paraná. Valor equivale a R$ 46,21 por saca de 60 quilos. Em 2012, o preço médio no estado foi de R$ 28,60 por saca, segundo a Secretaria de Agricultura.

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