Apesar de ter crescido substancialmente nos últimos anos, a cobertura do seguro rural ainda é pequena quando comparada a países como Argentina e Estados Unidos, principais concorrentes do agronegócio brasileiro no mercado internacional. Nos dois casos, ao menos 55% das lavouras de grãos têm algum tipo de seguro. Alcançar índices de cobertura semelhantes e evoluir para um seguro de renda ao produtor é a principal meta do agronegócio brasileiro, afirmam técnicos e analistas do setor.
O Fundo de Catástrofe, instrumento que deve substituir o atual Fundo de Estabilidade do Seguro Rural, seria um dos caminhos para ampliar a área protegida e consolidar de vez o seguro rural do Brasil. O projeto já passou pela Câmara dos Deputados e, segundo o deputado Reinhold Stephanes, deve ser apreciado pelo Senado até o final do ano. No campo, porém, deve chegar apenas em 2013.
A idéia é criar um fundo de R$ 5 bilhões para servir de suporte ao seguro. Segundo o deputado, o fundo diluiria os riscos e atrairia mais empresas para o seguro rural. O resultado do aumento da concorrência seria o barateamento dos prêmios e a massificação do seguro rural no campo.
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