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Num ano de escassez de soja, os preços da oleaginosa surpreendem em Mato Grosso. A saca de 60 quilos alcança R$ 55 a 2 mil quilômetros dos portos de Santos (SP) e Paranguá (PR) – cotações praticamente iguais às que vêm sendo praticadas no Oeste do Paraná, a 600 quilômetros do embarque marítimo. O quadro do milho é inverso, com discrepância nas cotações que aumenta a cada dia. Diante de uma superprodução no estado do Centro-Oeste, as cotações caíram mais de 30% nos últimos dias por lá – dez vezes mais que no mercado externo.

Com 2,5 milhões de hectares dedicados ao milho, Mato Grosso tem clima favorável para uma produtividade recorde e deve atingir 13 milhões de toneladas. Se as previsões oficiais se confirmarem, os produtores mato-grossenses vão colher 87 sacas por hectare, duas a mais que os paranaenses. A safra de inverno ainda está longe de alcançar a do verão – quando os produtores do Paraná chegam a colher 200 sacas por hectare –, mas evolui a passos largos e faz com que o resultado dos dois ciclos passe de 65 milhões de toneladas. É essa previsão que vem baixando os preços em Mato Grosso à casa de R$ 13 por saca e ameançando as do Paraná, ainda na faixa de R$ 20/sc.

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