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A comercialização de milho em Mato Grosso está sendo destravada à base de leilão público. Nova edição com Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) foi marcada ontem para a próxima terça-feira (27). A tática da intervenção do governo é desovar a produção acumulada no Centro-Oeste para reequilibrar o mercado nacional.

O volume de milho a ser comercializado no próximo leilão é o mesmo de terça-feira: 1,3 milhão de toneladas de Mato Grosso, 100 mil de Mato Grosso do Sul e 100 mil de Goiás. O setor produtivo espera que, mais uma vez, o total de 1,5 milhão de toneladas seja integramente escoado.

Sem leilões públicos, as vendas de milho seguem lentas no Paraná. Se Mato Grosso tem perto de 7 milhões de toneladas para vender (40% da safra de inverno), os produtores paranaenses têm cerca de 10 milhões (15% da colheita de verão e 80% da produção de inverno). A situação não é pior no Paraná porque a proximidade dos portos e das indústrias mantém o preço ao produtor acima de R$ 17,50 por saca de 60 quilos (ou R$ 7 a mais do que em Sorriso, MT).

Desova

R$ 10 milhões de toneladas de milho podem ser desovadas do Centro-Oeste com os R$ 700 milhões reservados pelo governo para subvenção. Com os R$ 264 milhões gastos até o momento, teriam sido escoados 4,83 milhões de toneladas.

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