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 | Christian Rizzi/gazeta Do Povo
| Foto: Christian Rizzi/gazeta Do Povo

De acordo com a imprensa local, o Secretário (Ministro) da Agricultura da Argentina, Lorenzo Basso, assinalou que o governo deve ampliar em três milhões de toneladas a quota de exportação de milho de 2013 que, assim, pode chegar aos 18 milhões de toneladas. Com essa divulgação, o governo tenta afastar os rumores de que as exportações de milho seriam encerradas assim que alcançassem os 11 milhões de toneladas.

A quota apontada tem por base uma produção de 26 milhões de toneladas, 8 milhões das quais se destinarão ao consumo interno. Há indicações, porém, de que a produção da presente safra alcance novo recorde, ficando entre 28 e 30 milhões de toneladas. Neste caso, o volume exportável pode ser ampliado, permitindo até que a Argentina retome a posição de segundo maior exportador mundial do grão, posto que o Brasil ocupou na safra passada.

Por sinal, essa possibilidade foi prevista nas últimas estimativas da safra mundial de milho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). No levantamento de janeiro, o órgão do governo norte-americano previu que a exportação de milho da Argentina aumentariam de 17,5 milhões de toneladas para 19,5 milhões de toneladas neste ano (incremento de 11,4%), ao mesmo tempo em que estima que as vendas externas brasileiras recuariam de 21,5 milhões de toneladas para 17,5 milhões de toneladas (redução superior a 18%).

O USDA também estima que a produção global da Argentina aumentará cerca de 33%, chegando aos 28 milhões/t, e a do Brasil sofrerá ligeiro recuo, inferior a 3%, chegando aos 71 milhões de toneladas. Mas, por ora, todos esses volumes não passam de estimativas. Valores mais concretos só em fevereiro ou, com mais certeza, em março .

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