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O feijão recupera em 2014 parte da área que havia perdido para a soja – mesmo no ano da oleaginosa, cuja safra deve chegar a 91 milhões de toneladas, com incremento de 11%. O agronegócio aposta no feijão como uma opção rentável diante do milho, que perdeu espaço para as duas culturas no verão. A competição direta com a soja está sendo compensada com folga. E se o clima ajudar, haverá incremento também no segundo ciclo feijoeiro, aponta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O feijão das águas (a primeira das três safras da temporada 2013/14) teve incremento de 4,4% na área plantada, que chegou a 1,7 milhão de hectares. Se não houver quebra climática, a produção pode crescer 36%, para 1,3 milhão de toneladas, conforme a Conab. Metade da produção é concentrada no Sul do país.

Na segunda safra, se a área se mantiver em 1,3 milhão de hectares e a produtividade voltar ao normal, a colheita deve crescer 11%, informa a companhia. As previsões sobre o terceiro ciclo do feijão ainda não saíram, mas, se considerados os números do ano passado, o ano deve ter incremento de 1,3% na produção (três ciclos), com 3,16 milhões de toneladas.

Preto ou carioca

53% de queda no preço do feijão de cor (a R$ 75 por saca no Paraná) e 8% de aumento na cotação do preto (R$ 126/sc) inverteram a relação de preços, deixando o carioca em segundo plano.

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